sábado, 9 de abril de 2011

Vida em movimento...uma pausa no fim de semana...


Nossa, a minha vida nos últimos tempos tem sido um furacão. Mal tenho tempo de pensar no que está acontecendo e logo surgem mais coisas! A sensação é de que a pressa para viver tudo, acaba nos impedindo de curtir cada momento. O meu marido sempre me fala: "Ana, o problema é que tu tem pressa de viver".

Não sei se eu diria pressa, mas é verdade que fico ansiosa para que as coisas aconteçam logo, gosto da calmaria...não estou gostando da tempestade. Assim, o fim de semana acaba se tornando uma pausa nisso tudo. Dias em que o mundo pára, não gosto nem de olhar pro relógio. São os dias que gosto de ler aquele livro que tava há tempos na fila para ser lido, dia de curtir a família, jantar e almoçar juntos, curtir o maridão, mesmo de longe, passear com a cachorrinha e ver ela dar pulos de alegria...

Nossa, tudo isso é tão bom, são coisas simples que só nos últimos tempos descobri a real importância e o quanto isso me faz bem. Então o finalzinho de sábado e o domingo se tornaram dias especiais, aguardados a semana inteira. Dias de dar aquela pausa e curtir as pessoas que também esperaram a semana inteira pela nossa companhia, não é mesmo?

Falando nisso, tu estás fazendo o que aqui lendo este post??? Vai curtir o teu finde também!!! hehehe...mas já que estás aqui, me segue aqui do lado e me deixa um recadinho!
Bjs!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Mais uma tragédia...

Nossa, o que foi isso que aconteceu hoje no RJ? Como uma pessoa chega a esse ponto? Como ajudar alguém que sofre de problemas mentais a não cometer um ato desses?

Dia desse no facebook eu estava debatendo com algumas pessoas sobre os casos de suicídio no metrô aqui do Rio que não são divulgados na mídia. Simplesmente fecham a estação e alegam falta de luz. A desculpa para isso é a que a divulgação tornaria os casos de suicídio muito maiores.

Eu não concordo, pois o cara com algum tipo de patologia mental, vai realizar a sua fantasia de um jeito ou de outro, mais cedo ou mais tarde se não tiver ajuda ou tratamento. O que precisamos é mais investimento em saúde mental. No sus o atendimento para pessoas com problemas psiquiátricos ainda está muito aquém do necessário. A divulgação talvez ajude a abrir os olhos das autoridades competentes sobre o caso, para que não precisemos passar por outra tragédia como a de hoje.

O suicida do metrô e o do realengo têm muito em comum. Mas se ele se jogasse no trem, nem apareceria na mídia....

terça-feira, 5 de abril de 2011

Será que não precisamos de uma lei contra o preconceito em geral?




Nossa, acho que chegamos em um momento da nossa sociedade que ou é feita uma lei contra a homofobia ou perderemos o controle. Uma sociedade é assim, se queremos que um comportamento se automatize, precisamos punir quem sai da linha. Nas últimas duas semanas ocorreram pelo menos dois casos graves de homofobia na mídia: o deputado aquele e um jogador de vôlei que foi ridicularizado pela torcida adversária por causa de sua opção sexual, que nada tem a ver com o jogo.

O caso do deputado, na minha opinião, é o que mais ilustra a necessidade de leis para isso. Pois inicialmente a sua declaração poderia ser considerada racismo (crime previsto em lei) e o mesmo responderia processo e poderia ser preso. Ao dar-se conta disso, mudou sua declaração, dizendo que não entendeu a pergunta e entendeu gay ao invés de mulher negra (alguém me explica a semelhança fonética?). Sim, racismo se tornou uma coisa grave no país. Falo por mim que sou de uma geração que cresceu com essa lei em vigor. Ser racista e fazer uma declaração dessas é quase como matar alguém. A lei e a punição fez com que concebêssemos esse ato como imoral. Julgar alguém pela sua cor de pele ainda acontece, mas pelo menos as vítimas estão mais protegidas e têm como reclamar.

Quanto aos gays, a situação tem se tornado cada vez mais grave e acho que esse é o momento de barrar esses homofóbicos. Não sou uma pessoa ativista da causa gay, mas acredito que o mais importante é que as pessoas possam viver em paz e felizes independente de sua opção sexual. Com certeza a repercursão teria sido maior se fosse um negro e o time adversário seria punido. Os gays também têm o direito de se protegerem do preconceito que pode levar a consequências avassaladoras na sua autoestima e saúde.

Vivemos num país muito preconceituoso ainda: mulheres, gays e negros ainda são vistos como inferiores ou incapazes. A única forma de acabar com isso é acabar com a impunidade! Tem muito homem branco, alto e bonitão inferior e incapaz e ninguém aponta seus defeitos! Por que não olhar para o nosso umbigo antes de julgar quem quer que seja? O julgamento do bem e do mal é Divino e cabe somente a Deus, a nós cabe tentar tornar esse mundo um pouquinho melhor!

E vcs o que acham disso tudo?
bjs!


PS: Preconceito (prefixo pré- e conceito) é um "juízo" preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude "discriminatória" perante pessoas, lugares ou tradições considerados diferentes ou "estranhos". Costuma indicar desconhecimento pejorativo de alguém, ou de um grupo social, ao que lhe é diferente. As formas mais comuns de preconceito são: social, racial e sexual. (Fonte: Wikipédia)

segunda-feira, 4 de abril de 2011

No Brasil, só não estuda quem não quer???

É, essa semana a nossa estimada presidenta do Brasil teve a cara-de-pau de dar essa declaração no programa de rádio "Café com a Presidenta". A íntegra da entrevista está nesse link: http://congressoemfoco.uol.com.br/noticia.asp?cod_canal=1&cod_publicacao=36619




Vou usar esse espaço para dividir com vocês a minha indignação com as palavras irresponsáveis da nossa presidenta, que se diz esquerdista, mas só faltou dizer que só é pobre quem não é esforçado!!!! Como uma ativista da luta armada contra a ditadura, uma socialista, alguém que associa a sua imagem às classes populares têm a coragem de dar uma declaração como essa?

Talvez a presidenta, ex-mulher de um rico empresário gaúcho, filha de uma tradicional família mineira, que estudou nos melhores colégios de Belo Horizonte, talvez ela não tenha estudado além da faculdade por pura vagabundagem mesmo, a senhora é uma fanfarrona, presidenta! Mesmo assim não posso afirmar isso com toda a certeza. Agora, pense em nós reles mortais, que precisamos trabalhar, muitas vezes, mais de 12 horas por dia para conseguir sustentar uma família? Ô seu vagabundo, levanta dessa cadeira e vai estudar....qualidade de vida pra quê??????

Voltando à declaração, Dilma afirmou que o número de inscritos no Fies estava abaixo do esperado, que os juros estavam baixo e que todo mundo pode ter um financiamento para cursar o ensino superior. Tu aí, que estás lendo meu blog, ainda nãoi foi estudar por que? Pede pra sair! O que a presidenta não considerou é que existem milhões de brasileiros que sequer concluíram o ensino fundamental por inúmeras razões, mas principalmente sociais e culturais. Por mais que essas pessoas queiram, dificilmente conseguirão chegar ao ensino superior, pelas mesmas razões que as levaram a não concluir o ensino fundamental. Outro aspecto é o impacto de uma declaração como essa na autoestima das camadas mais pobres da população. Alguém lá em Brasília conhece as nossas universidades gaúchas? Ou são tão caras que nem com finanaciamento e vendendo a mãe a criatura vai poder pagar ou temos aulas nos horários mais absurdos, nos impossibilitando de trabalhar.

Você pode estar pensando: "ah, mas essa patricinha que escreve o blog fez faculdade na federal" Sim, eu fiz. Graças a Deus consegui passar em uma federal, mesmo tendo estudado em escola pública...e no meu tempo não haviam cotas. Mas eu sei do quê precisei abrir mão e que me minha família me apoiou por compreender a importância disso. Porém se eu tive que escolher entre trabalhar e dar de comer ao meu filho ou estudar, com certeza ficaria com a primeira opção, mesmo que incoscientemente. Acho que a presidenta matou a aula de biologia em que o professor dela deve ter falado sobre instinto de sobrevivência, não acham?


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bjs!

quinta-feira, 31 de março de 2011

Brasil, o país que ainda tem que aprender a ser solidário


Depois de alguns dias em Paris, pude constatar algumas coisas sobre o Brasil.

Não, nada de comparações e discursos sobre como a Europa é melhor e blá blá blá...até pq não penso dessa forma. Mas uma coisa me chamou a atenção...como nós temos uma cultura individualista e como pensamos demais em nós mesmos e esquecemos de dar lugar apressado na escada rolante, às pessoas que querem usar a faixa de segurança, sair ou entrar por uma porta.

Chega a ser engraçado, mas ao andar de metrô em Paris, podemos perceber como a abundância de recursos naturais, espaço e alimentos pode fazer mal para uma sociedade. Temos comida de sobra, água de sobra, nosso país nunca foi arrasado por nunhum conflito interno ou externo, temos espaço sobrando e áreas ainda inexploradas em nosso país. Acho que tudo isso nos levou a uma forma de pensar que não considera o próxima, pois ele vai se virar. Não que lá não existam pessoas más-educadas, ladrões, pobres, mendigos e bêbados. Lá existe tudo isso, mas a forma de lidar com o dia-a-dia é diferente.

Voltando ao metrô, lá até na escada rolante as pessoas respeitam a regra de que na direita fica quem quer andar mais devagar ou até mesmo subir parado. À esquerda o caminho fica livre para quem precisa correr para pegar o trem, está atrasado ou simplesmnente é mais apressado. Ao entrar no metrô, primeiro todos saem para depois alguém entrar. Alguém aqui em Porto Alegre já percebeu como essa regra não existe nem mesmo em elevadores ou na entrada do ônibus? Quantas vezes já batemos de frente com alguém tentando entrar pela mesma porta em que estamos saindo?

Pois é, entre outros detalhes como esse que percebemos o quanto a dificuldade faz com que uima sociedade se torne mais solidária. A solidariedade está nas pequenas coisas do dia-a-dia, como pensar que se eu parar na esquerda da escada rolante, vou atrasar alguém ou pelo menos deixá-lo de mau-humor. Se eu andar devagar na esquerda da rua, vou causar um acidente, com pessoas que nada tem a ver com o meu problema de gostar da esquerda. Por que não seguir a regra? Por que achar que o mundo gira em torno de mim?

Nós brasileiros precisamos aprender a ser solidários sempre. Aprender que a nossa liberdade termina quando começa a do próximo. Ou seja, ser solidário não é só ajudar um mendigo, dar esmolas ou essas coisas. Mas é nas pequenas coisas do cotidiano. Por exemplo, posso não ter a intenção de ter filhos ou etc...então por que vou cuidar do meio ambiente? Ora, porque se eu não quero, muitas pessoas os tem e precisam de um mundo melhor para as futuras gerações. Não vamos jogar lixo nas ruas e vamos cuidar do meio ambiente hoje para que o problema não seja ainda maior no futuro.

Claro que duas grandes guerras, a escassez de recursos, o frio e as catástrofes naturais ensinaram muita coisa aos europeus. Tomara que possamos aprender com a experiêcia deles e não precisemos passar por isso para nos darmos conta de que o importante não é o eu nem o eles, mas o NÓS.

Amo o meu país e tenho orgulho de ser brasileira...não trocaria por nada no mundo...nada como chegar na terrinha e poder falar a nossa língus e ser entendido...Mas temos que concordar que temos apenas 500 e poucos anos de história e podemos aprender com sociedades milenares, não é mesmo ;)

sexta-feira, 18 de março de 2011

Ansiedade mata? MORRI!

Ansiedade...palavrinha que define bem o que eu estou sentindo agora....não consigo dormir e nem tenho sono...sei que tenho que estar bem para o momento de amanhã, mas ao mesmo tempo quero que passe logo...Quantos paradoxos...

O motivo de tudo isso??? Vou casar! Talvez eu ainda não tenha mencionado, mas amanhã é o grande dia...mas de verdade, acho que morro de ansidade antes de acontecer e deixo o noivo viúvo antes do casamento.

Mas o que é isso guria? Não era o que tu sempre sonhaste? Bom, era e ainda é. Mas também é uma grande responsabilidade. Casamento não é só prometer ser fiel a alguém a vida toda...isso é a parte mais fácil de todas, pois se há amor, o desejo tb está lá. Mas também é preciso jurar respeitar essa pessoa e estar ao seu lado, não importa o que aconteça. Isso é o verdadeiro amor eterno. Agora serei responsável pela vida dele também e ele pela minha....

A felicidade não cabe no peito, e a ansidade só pode indicar que estou levando a sério essa coisa toda. Que bom!!! hehe
Um bjo grande a todos, e até mais, qd postarei como uma mulher casada e de responsabilidades!

terça-feira, 15 de março de 2011

Da plasticidade das pessoas...


Nossa, fico impressionada com a capacidade do ser humano de adaptar-se a diferentes situações e em cada uma delas usar suas catracterísticas que mais o favorecerão. Mas isso faz parte das estratégias de sobrevivências dos nossos instintos, desde quando éramos animais não tão evoluídos (iihhh, será que evoluímos mesmo... ;p). Conseguimos, dependo da situação nos tornarmos pessoas mais sérias, divertidas, boas, más...mas a nossa essência não muda. E acho que é essa tentativa de nos adaptarmos a diferentes situações tentando reprimir nossa identidade que nos causa o mal-estar nessa sociedade louca que temos hoje.

Por outro lado, essse mal-estar faz com que não percamos a essência do que somos. Pois acho que quando a pessoa perde a consciência de sua adaptação e não mantém uma essência é porque seu mal-estar já foi tanto, que a fronteira do patológico acabou sendo ultrapassada. Assim, não há mais desconforto para se preocupar, é mais uma estratégia de sobrevivência.

Então acho que hoje é isso. Num mundo globalizado, com tudo acontecendo ao mesmo tempo agora, precisamos sobreviver à nossa sobrevivência e assim acabamos perdendo o melhor de nós mesmos...

Estou terminando de ler um livro interessante sobre isso: "O Mal-estar na Cultura"de Freud, da L&PM. Apesar do autor, eu diria que esse é um livro de filosofia, que se mantém totalmente atual, mesmo já tendo seus 80 anos. A leitura vale a pena para quem tiver interesse.

Bjs a todos! Comentem o que acharam e me sigam aqui do lado ---------->
;)